
O Carnaval movimentou mais de R$ 7 milhões na economia de Campo Grande, conforme levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF).
Conforme os dados, deste total, R$ 3,2 milhões foram destinados ao consumo de bebidas e R$ 2,5 milhões ao de alimentos.
Além dos gastos com consumo, o estudo avaliou outros itens relacionados ao Carnaval na Capital como local, organização, preço de bebidas e alimentação, infraestrutura, além de segurança, limpeza e oferta de banheiro.
“Esse levantamento pioneiro na Capital é estratégico para orientarmos os empresários sobre o movimento financeiro nessa época do ano, bem como é o cenário do turismo sazonal que ocorre nessa época”, explicou o presidente do Sistema Fecomércio MS, Edison Araújo.
“Percebemos que o Carnaval movimentou bastante a economia da cidade, e isso é importante para o município. Para o próximo ano pretendemos atuar de forma direta na estrutura carnavalesca e ir ao encontro do anseio do folião campo-grandense”, completou a titular da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), Nilde Brun.
PESQUISA
Em relação a origem dos foliões, o estudo apontou que a maioria veio de São Paulo (33,68%), seguido do Rio de Janeiro. Quase 70% estavam de passagem pela capital sul-mato-grossense e seus destinos finais eram principalmente Bonito e Serra da Bodoquena.
Deste total, 48,39% ficariam na casa de familiares e 68,37% não tinham pretensões de visitar atrativos turísticos. Entre os que tinham intenção (27,5%), menos da metade (40%) iriam a parques.
OUTROS DADOS
Entre os foliões que participaram dos blocos de rua e do desfile, apenas 8,5% eram compostos por turistas vindos de São Paulo (18,92%) e de Cuiabá (8,11%). Boa parte veio de carro (36,36%), sendo que pretendiam ficar até sete dias na capital e iriam se hospedar na casa de parentes (39,39%) e em hotéis (24,24%). Menos de 10% desses foliões foram compostos por turistas.
Com relação ao consumo, os foliões estavam dispostos a gastar até R$ 50,00 em sua maioria – mesmo valor auferido na pesquisa de intenção de consumo feita pelo IPF e Sectur.
A pesquisa detectou que 46,80% desses gastos foram destinados a bebidas e 36,13% a alimentação. Gastos com fantasia variaram entre R$ 15,00 e R$ 250,00. A maior variação foi feita com o transporte até o local da comemoração: usuários do UBER informaram que gastariam entre R$ 5,00 e R$ 360,00 e com táxi entre R$ 12,00 e R$ 300,00, sendo a forma de pagamento mais usada o dinheiro (78,93%).
Ao todo, foram entrevistadas 496 pessoas, distribuídas em locais estratégicos: rodoviária (19,6%), aeroporto (15,72%), desfile (15,72%) e participantes dos blocos de rua (64,52%). (Com assessoria)
Fonte: Correio do Estado/Maressa Mendonça