Homenagem ao centenário de Manoel de Barros, hoje, relembra legado do mais aclamado poeta contemporâneo em Brasília (DF). Sessão especial ocorre no plenário do Senado Federal.
“Deixou um grande legado, equiparado à biodiversidade do Pantanal”, pontuou o senador sul-mato-grossense Pedro Chaves (PSC). Waldemir Moka (PMDB), por sua vez, ressaltou que ele “demonstrava sua paixão pelas coisas simples da vida”.
Cristovão Buarque, senador e ex-governador do Distrito Federal, fez questão de cunhar que poeta não morre e graças a Manoel de Barros “a gente ouve a natureza” por um homem simples que deixa o país inteiro orgulhoso.
Autoridades de Mato Grosso do Sul acompanham a sessão especial, assim como a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, e o vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Manoel de Barros, Marcos Henrique Marques.
Manoel Wenceslau Leite de Barros, que nasceu na mato-grossense Cuiabá, completaria seu centenário em dezembro do ano passado. Ele era considerado corumbaense pela forma com que se fixou na cidade de Mato Grosso do Sul.
O aclamado poeta contemporâneo partiu a pouco mais de dois anos, deixando legado premiado que inclui dois prêmios Jabutis. Livro sobre Nada foi sua obra mais conhecida.
Fonte: Correio do Estado/Por Kleber Clajus e Clodoaldo Silva, Brasilia