PMDB da Câmara pressiona cúpula da sigla por dinheiro para a eleição
Por Redação Publicado 9 de março de 2017 às 12:11

Peemedebistas admitem, nos bastidores, que a briga pela divisão do fundo partidário do PMDB para a eleição de 2018 motivou a carta de deputados pedindo o afastamento de dirigentes do partido que estiverem envolvidos na Lava Jato.

A carta gerou um bate-boca entre o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), autor da proposta, e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

O pano de fundo da discussão: o PMDB da Câmara quer que o presidente do partido, Romero Jucá (RR), defina já  como será feita a partilha do dinheiro do fundo partidário para as campanhas do ano que vem.

Deputados se queixam que, na eleição de 2016, receberam a quantia de R$80 mil cada para ajudar os municípios – e agora temem “sofrer na própria pele”, durante as suas campanhas, com poucos recursos.

Isto porque serão as primeiras eleições gerais em que as campanhas não poderão contar com doações privadas.

Sendo assim, a principal fonte de recursos será o fundo partidário. E quem tem a chave do cofre e dá a última palavra sobre a destinação dos recursos do fundo do PMDB é o grupo do Senado.

O presidente do partido é o senador Jucá e o tesoureiro, Eunicio de Oliveira (CE), presidente do Senado.

Por isso, deputados pressionam para mudar a cúpula do partido. Como disse um parlamentar ao blog: “não é briga  por ficha-limpa. É briga por dinheiro”.

Fonte; G1