BC fará leilão de até 6 mil swaps tradicionais, voltando ao mercado com esse tipo de intervenção.
O dólar recuava contra as principais moedas nesta terça-feira após Michael Flynn, conselheiro de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedir demissão do cargo na véspera depois de revelações de que ele discutiu as sanções impostas pelos EUA à Rússia com o embaixador russo em Washington antes da posse de Trump.
Às 10h29, o dólar recuava 0,376%, a R$ 3,0984 na venda, depois de fechar na véspera com leve alta de 0,03%, a R$ 3,1101.
O índice do dólar recuou da máxima de três semanas, caindo 0,15% às 09h34 (horário de Brasília), com a renúncia de Flynn ressaltando a persistente imprevisibilidade da administração de Trump, aumentando o clima de cautela.
Os mercados aguardavam ainda a fala da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, no Congresso às 13h (horário de Brasília).
“Ainda estamos no início da nova administração, por isso ainda não conseguimos detalhes sobre a estratégia fiscal e isso vai ter impacto importante sobre como o Fed orienta a política”, disse o estrategista-chefe de mercado da BNY Mellon, em Londres, Simon Derrick.
Os investidores agora estão esperando para ver se Yellen vai oferecer pistas sobre o ritmo dos aumentos dos juros em sua primeira de duas aparições no Comitê Bancário do Senado nesta semana.
Leilão
O BC fará leilão de até 6 mil swaps tradicionais, voltando ao mercado com esse tipo de intervenção, feita pela última vez em 30 de janeiro.
Se mantiver esse volume até o final do mês, e vender o lote integral, o BC rolará apenas parcialmente o lote que vence no próximo mês, equivalente a quase US$ 7 bilhões.
No exterior, o dólar recuava ante outras moedas, com investidores também de olho no depoimento da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, no Senado norte-americano às 13h (horário de Brasília).
Fonte: G1.