
Sogra do rapaz de 20 anos, proprietário do lava jato onde o adolescente de 17 anos foi agredido com uma mangueira de compressor de ar, prestou depoimento e disse que ‘brincadeira’ era comum no estabelecimento. Ela esteve na delegacia nesta segunda-feira (6) e falou que o genro contou a ela sobre o ocorrido.
“Ele disse que o que aconteceu foi uma ‘brincadeira’, que era feita entre eles no lava jato”, afirmou a mulher de 45 anos sobre o que o genro a contou. Segundo a mulher, o adolescente já tinha feito algo semelhante com o amigo de 31 anos, que o indicou para o emprego. Na ocasião, ele teria jogado a mangueira dentro do banheiro que era ocupado pelo funcionário do lava jato.
“Eles tinham o costume de brincar com essa mangueira, de fazer essa brincadeira idiota”, falou a mulher. Ela afirmou ainda que o genro e o amigo de 31 anos não tiraram a roupa do adolescente, mas sim colocaram a saída de ar por cima da calça do jovem, causando as lesões no intestino do menino.
O filho da sogra do suspeito também prestou depoimento. O menino de 11 anos estava no lava jato no dia do ocorrido. Ela ainda disse que não ameaçou a família do adolescente e que foi até o hospital, onde visitou a família e até orou com a mãe da vítima. Segundo ela, o genro prestou depoimento na 4ª Delegacia de Campo Grande, ainda na sexta-feira, após registrar um boletim de ocorrência de ameaça contra o irmão do adolescente.
“Ele prestou depoimento e está em Campo Grande. O que aconteceu poderia ter acontecido com qualquer outro funcionário”, afirmou. O genro moraria com a sogra na Capital e, por isso, contou sobre o ocorrido. Os pais do rapaz são moradores em uma cidade no interior do Estado. A sogra do suposto agressor chegou a desmentir as versões dadas pela família da vítima.
De acordo com a sogra do rapaz, o adolescente não esteve na CTI (Centro de Terapia Intensiva) e estava na enfermaria do hospital. O Jornal Midiamax confirmou com a assessoria do hospital que o menino estava no leito, mas na noite de domingo (5) precisou ser levado para a área vermelha e nesta segunda está no CTI.
O caso será investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
Fonte: Midiamax/