“Mudança de rumo”
Por Redação Publicado 4 de fevereiro de 2017 às 11:09

A partir do equilíbrio financeiro, inicia-se outro processo para aplicar da melhor forma as verbas disponíveis, evitando o desperdício.
O reflexo do desleixo da gestão passada ainda permanece evidente ao percorrer as ruas de Campo Grande. As férias escolares estão chegando ao fim, mas crianças e adolescentes não conseguiram, neste período, usufruir de parques e praças púlicos. Brinquedos quebrados, piscinas interditadas por falta de manutenção e mato alto inviabilizam a utilização desses espaços. Aos poucos, o tapa-buraco vem sendo retomado, porém as chuvas impedem trabalho mais célere. O descuido permanece nos canteiros de avenidas, onde formigueiros tomam conta e árvores não são podadas. A fiscalização também permanece ineficiente em relação à calçadas irregulares ou terrenos sujos e com mato. Diante do colapso herdado, um mês seria insuficiente para colocar “ordem na casa”, ainda mais com o desastre nas finanças.

O breve resumo acima – perceptível para qualquer campo-grandense que circula pela Capital – expõe apenas parte do desafio da atual gestão. Hoje, não está sendo possível executar medidas simples, relacionadas a cuidados básicos com a cidade. Os formigueiros nos canteiros, por exemplo, não podem ser eliminados porque a prefeitura não dispõe de veneno para que as equipes possam executar esse serviço. Será necessário abrir licitação, avaliar as propostas com menor preço apresentadas pelas empresas, aguardar se não haverá recursos ao procedimento e, então, finalmente, adquirir o produto. Segue-se o mesmo trâmite burocrático adotado em todas as compras da administração municipal e que, teoricamente, já deveria fazer parte da rotina de gestão, contando com cronograma e planejamento para que os estoques sejam renovados.

Fonte: Correio do Estado