Cláudia Cruz e filhos visitam Cunha em Curitiba
Por Redação Publicado 26 de outubro de 2016 às 13:55

Mulher de deputado cassado vê o marido pela segunda vez desde a prisão

CURITIBA – A mulher do deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Cláudia Cruz, chegou por volta das 8h desta quarta-feira para visitar o marido pela segunda vez na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Cláudia chegou acompanhada do advogado e dos quatro filhos de Cunha: Danielle, Camilla, Felipe e Barbara (única que é filha de Cláudia).

Os filhos, que deixaram o local, às 11h10min, chegaram à Superintendência da PF em um táxi e cada um entrou com uma mala com itens para o ex-deputado. Segundo a PF, Cunha recebeu dos filhos roupas e dois livros, além de frutas e biscoitos.

Cláudia Cruz deixou o lugar às 11h30min. Ela chegou em outro táxi e estava acompanhada de um advogado, que tentou impedir imagens da cliente com um guarda-chuva. Ela carregava apenas uma bolsa de mão.

A família entrou na carceragem quase uma hora antes que os familiares de outros presos, já que toda quarta-feira é dia de visita. De acordo com a Polícia Federal, isso aconteceu para impedir com que Cláudia, os filhos e o ex-deputado encontrassem outros presos da Lava-Jato. A visita também ocorreu em uma sala separada.

Ninguém falou com a imprensa ao entrar ou ao sair do prédio.

Mesmo com a garoa que caía no momento em que chegaram no prédio da Polícia Federal, a jornalista e as filhas de Cunha usavam óculos escuros. Cláudia, assim como na visita que fez na sexta-feira passada, estava vestida de preto, com um casaco branco por cima da roupa.

Os filhos, que deixaram o local, às 11h10min, chegaram à Superintendência da PF em um táxi e cada um entrou com uma mala com itens para o ex-deputado. Segundo a PF, Cunha recebeu dos filhos roupas e dois livros, além de frutas e biscoitos.

Cláudia Cruz deixou o lugar às 11h30min. Ela chegou em outro táxi e estava acompanhada de um advogado, que tentou impedir imagens da cliente com um guarda-chuva. Ela carregava apenas uma bolsa de mão.

A família entrou na carceragem quase uma hora antes que os familiares de outros presos, já que toda quarta-feira é dia de visita. De acordo com a Polícia Federal, isso aconteceu para impedir com que Cláudia, os filhos e o ex-deputado encontrassem outros presos da Lava-Jato. A visita também ocorreu em uma sala separada.

Ninguém falou com a imprensa ao entrar ou ao sair do prédio.

Mesmo com a garoa que caía no momento em que chegaram no prédio da Polícia Federal, a jornalista e as filhas de Cunha usavam óculos escuros. Cláudia, assim como na visita que fez na sexta-feira passada, estava vestida de preto, com um casaco branco por cima da roupa.

Cunha foi preso pela Operação Lava-Jato há uma semana; acusado de receber propina de contrato de exploração de petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro. A prisão dele foi determinada pelo juiz Sérgio MoroCláudia Cruz também é também ré em processo da Lava-Jato. De acordo com as investigações, ela foi favorecida, por meio de contas na Suíça, de parte de valores de uma propina de cerca de US$ 1,5 milhão recebida pelo marido. Cláudia deverá ser ouvida pelo juiz Sérgio Moro em 14 de novembro.

PALOCCI RECEBE TAPETE DE IOGA

O horário de visita dos familiares do ex-ministro Antônio Palocci e do ex-diretor da OAS Léo Pinheiro começou um pouco mais tarde nesta quarta-feira. Eles tiveram que esperar a entrada da família de Eduardo Cunha e de uma transferência de presos para uma penitenciária em Piraquara. Além de alimentos, Palocci recebeu dois tapetes usados para a prática de alongamento ou ioga.

Fonte: O GLobo