
Gilmar Olarte, corretor de imóveis e empresário estão em centro de triagem
Andréia Olarte, ex-primeira dama presa ontem (15) em operação do Grupo Armado de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) contra lavagem de dinheiro, passou mal no começo da noite, foi levada para hospital e voltou na manhã de hoje à cela onde continua detida até que surja vaga no presídio feminino Irmã Irma Zorzi.
Advogado da esposa de Gilmar Olarte, também preso ontem, João Carlos Veiga Júnior pediu liberdade provisória ontem à noite depois que a Andréia passou mal na cela da Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico (Denar), onde ela aguarda vaga para presídio feminino.
Segundo o defensor, a ex-primeira dama foi diagnosticada com hipertensção arterial, nervosismo e formigamento no rosto e no braço. Ela foi atendida na própria unidade.
No pedido entregue ao plantão do judiciário e apreciado pelo desembargador Júlio Roberto Siqueira, a transferência dela para hospital da Unimed era solicitada e foi autorizada.
Andréia foi levada escoltada para a unidade de saúde onde foi medicada e passou a noite. Hoje pela manhã, segundo o delegado titular da Denar, Rodrigo Yassaka, Andréia retornou para a cela. Ela deve permanecer na delegacia até que seja encaminhada para presídio feminino.
Gilmar Olarte, o corretor de imóveis Ivamil Rodrigues e o empresário Evandro Farinelli, também detidos ontem, continuam no Centro de Triagem da Capital.
OPERAÇÃO
O Gaeco identificou que entre março de 2014 e agosto de 2015, período que Olarte comandou a prefeitura, vários imóveis foram adquiridos pela então primeira-dama. O corretor de imóveis Ivamil Rodrigues e o empresário Evandro Farinelli participavam do esquema e também foram detidos.
Ela e o marido, o prefeito afastado da Capital Gilmar Olarte (Pros), são investigados pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e associação criminosa.