Ator confessou, nos bastidores do ‘Altas Horas’, estar em fase de namoro com as redes sociais. ‘Mas quero participar de uma maneira saudável’

A passagem de Rodrigo Santoro pelo Brasil foi cronometrada. Porém, nos bastidores do Altas Horas, enquanto esperava para ver seus ídolos Gilberto Gil e Caetano Veloso bem de pertinho, o galã confessou ao Gshow ter aproveitado cada minuto em solo brasileiro: desde as gravações deVelho Chico no sertão nordestino até a rápida repercussão que sentiu de Afrânio pelas ruas do Rio e de São Paulo.

Nos aeroportos, o público pediu fotos, autógrafos e pincelou observações sobre o personagem de Benedito Ruy Barbosa. Mas foi no prédio de Santoro, no Rio, que veio o retorno mais comovente sobre o ‘Hamlet nordestino’ do ator. “Nos dois primeiros capítulos, o Afrânio era só um jovem que estava ali envolvido com a Tropicália. Nos dois capítulos seguintes, ele já começou a se transformar. Daí as opiniões foram mudando”, diz. E emenda: “O porteiro da noite, que é muito meu amigo, é da Paraíba, e observou: ‘Achei que no começo você era bonzinho, agora já não sei (risos)’. Eu disse: ‘Agora é contigo. Vamos ver como o Afrânio vai lidar com as coisas’. Eu adoro isso, gosto de encontrar as pessoas, ver o cara a cara. É um termômetro muito interessante”.

Até por valorizar esse encontro físico, Rodrigo confessou não ser muito fã das redes sociais. Porém, tem considerado ingressar em alguma delas. “Estou começando a namorar, estou na ideia de começar a participar de alguma maneira saudável, sem ficar tantas horas conectado e, por fim, ficar desconectado da vida”, explica ele, que, na sequência dessa revelação, mostrou o braço todo arrepiado ao escutar que havia sido elogiado por Tony Ramos, que se declarou fã do trabalho em Velho Chico. “Tá vendo, isso aqui o pessoal não vai ver (na internet)”, brinca.

A última vez que Rodrigo esteve com Tony Ramos, inclusive, foi na novela Mulheres Apaixonadas(2003). Segundo ele, uma experiência inesquecível. “O Tony Ramos não dá para descrever. Ele é o cara mais gente boa do mundo. Às vezes, até belisco ele para ver se é de verdade. Nunca está de mau humor. É um exemplo como artista e como pessoa”, diz Rodrigo, que passa pelo Brasil satisfeitíssimo com a experiência em solo brasileiro. “A maior diferença daqui com Hollywood é o orçamento, mas com relação à qualidade não há diferença. Acho até que a gente ganha em alguns sentidos”, disse no palco do programa.

Fonte: Gshow