Ex-campeão dos médios, no entanto, não deixou provocação barata e disse ao inglês como acha que acaba a luta principal do UFC Londres: “Minha mão na sua cara”
Michael Bisping está longe de ser um Conor McGregor na arte de provocar. O polêmico inglês, porém, também sabe ironizar os adversários. Nesta quinta-feira, durante o Media Day do Ultimate para promover sua luta contra Anderson Silva, marcada para o próximo dia 27, em Londres, “The Count” encontrou com o brasileiro nos bastidores da academia oficial da organização, em Torrance, e não perdoou: relembrou o caso de doping de Spider, que culpou um estimulante sexual da Tailândia quando o teste deu positivo.
Bisping voltava de uma entrevista, em outro canto da academia, quando deu de cara com Spider, que aguardava para falar com alguns jornalistas. O inglês, então, provocou:
– Te vejo em Londres, Anderson! Mas dessa vez não vai ter viagra, né?
Anderson, imediatamente, respondeu em inglês:
– Não, não! Só a minha mão na sua cara…
Bastou para que Bisping desistisse de dar meia volta e para que todos os jornalistas ao redor sacassem seus telefones celulares para filmar a cena.
“The Count” continuou provocando, em tom de voz irônico, chamando Spider de velho, pois o brasileiro apresenta uma barba ligeiramente grisalha. Depois, afirmou que o adversário estava magro, insinuando que Spider não estava sob efeito de substâncias proibidas.
– Você precisa provar que não precisa de esteroides – disparou Bisping, que ouviu uma resposta de bate-pronto.
– Eu não preciso provar nada, irmão! Relaxa, não se preocupe. Eu estarei esperando por você – declarou Anderson, abraçando o rival em seguida.
Bisping, então, continuou soltando o verbo, afirmando que o oponente utilizou esteroides a carreira inteira.
– Tomando pílulas da Tailândia! Funciona? Você consegue uma ereção? Consegue uma ereção?
Ao perceber que o clima podia esquentar de vez, os seguranças do UFC e até o empresário de Anderson, Ed Soares, trataram logo de afastar os lutadores, que se despediram de maneira irônica:
– Te amo, cara! – bradou o brasileiro, ao escutar um “tchau, docinho”, de Bisping.
Fonte: Ge