
Capa da #glamourdefevereiro, a atriz promessa posa no barracão da Grande Rio (alô, carnaval!) e fala sobre os altos e baixos do sucesso
Comissão de frente reverencia, bateria recua, baianas saúdam… direto do barracão da Grande Rio, pede passagem a paulista Cami Queiroz, 22 anos, nova musa da TV, revelação mais interessante de 2015, dona dos cabelos mais cobiçados da atualidade, protagonista das cenas calientes mais invejada deste Brasil. Fotos e entrevista da #glamourdefevereiro: nota deeeez! Confira trechos da entrevista:
Glamour: Você disse que não tem intimidade com o samba, mas que admira e tal. Qual o Carnaval inesquecível da sua vida?
Camila Queiroz: Vai ser o deste ano! Vou ver escolas de samba e o Carnaval de Salvador pela primeira vez na vida. Estou superanimada!
G: Agora, falando de outros Carnavais… Antes de encarnar a Angel de “Verdades Secretas” (2015) e a Mafalda de “Êta Mundo Bom” (2016), você era modelo…
CQ: Sim, minha mãe [Eliane, manicure] me inscreveu aos 13 anos num concurso da Ford Models. Ela achou que tinha tudo a ver porque sempre fui uma criança agitada. Você vê, com 10 anos escrevi e dirigi uma peça, depois montei um circo no quintal da vizinha. Eu inventava os números com minhas primas e irmãs [Melina, 28, e Carol, 19] e apresentava pra vizinhança, que pagava R$ 2 pra entrar. Já fiz até cover do grupo Rebelde – versão mexicana, tá? Eu era a Anahí, óbvio! Meu pai [Sérgio, marceneiro] também sempre me incentivou a fazer o que sonhasse.
G: Qual foi seu primeiro grande trabalho?
CQ: Uma convenção em São Paulo. Com os R$ 600 que ganhei, basicamente paguei meu almoço e passagem de volta, de ônibus… Quando me mudei pra São Paulo, aos 15, passei aperto. Já fiquei uma semana inteira tendo que me virar com R$ 20. Aí, me formei numa escola pública e comecei a viajar a trabalho. Fui pra Argentina, Colômbia e morei no Japão…
G: Em qual momento da vida você se sentiu mais sozinha?
CQ: Sou muito carente. Me sinto solitária em vários momentos. Gosto de estar acompanhada. Poxa, passei tanto tempo viajando Poxa, passei tanto tempo viajando e morando sozinha, sem ter com quem dividir as coisas… Mas nada se compara com quando morei no Japão, aos 16 anos. Voltei por causa do terremoto que destruiu o país, em março de 2011.
G: Como a Globo chegou até você?
CQ: Logo que voltei do Japão, me escondi em casa. Tava traumatizada mesmo. Perdi 5kg em cinco dias! Tive que ter acompanhamento psicológico, até. Logo depois, a Claudia Andrade, minha agente na Ford, pediu pra eu ir à Globo em São Paulo gravar vídeos pra futuras oportunidades. Até fiz teste pra Malhação e algumas séries. Não deu em nada, porque tinha que estudar dramaturgia. Só que minha prioridade era ser modelo. E não tinha dinheiro pra pagar curso, né?
G: Qual foi a coisa mais marcante que você viveu no Projac?
CQ: Logo que comecei a gravar, lembro que me escondi no banheiro quando vi a Marieta [Severo] e o Giane [Gianecchini] pela primeira vez. E o dia que a Gloria Pires e a Adriana Esteves me deram os parabéns pela novela? Jamais esqueço!
G: Você namora sério o modelo Lucas Cattani. Quando rolou aquele clique da paixão?
CQ: São quase três anos juntos. Conheci o Lucas, que está com 20, na passarela do Dragão Fashion, semana de moda de Fortaleza. Lembro como se fosse hoje: desci pro café da manhã no hotel e dei de cara com ele lendo jornal. Ele abaixou o papel e me olhou com aqueles olhões
azuis… Me perco naqueles olhos, menina! Demos nosso primeiro beijo na praia, à noite.
G: A Mafalda [personagem da Camila em “Êta Mundo Bom!”, nova novela das 6h] é superromântica. E você?
CQ: Sou também! Levo café da manhã na cama pro Lucas. Gosto dos pequenos gestos. Tipo quando estava doente e o Lucas me deu uma rosa. Tenho a flor até hoje.
G: A gente sabe que você tem restrições a algumas marcas nacionais. É mágoa da época de modelo?
CQ: Evito trabalhar com quem não me tratou bem na época. Não gosto de gente interesseira. Fui humilhada várias vezes quando estava modelando. Agora que estou na TV essa mesma turma acha que sou a melhor pessoa do mundo. Não trabalho mesmo com essas pessoas, nem visto suas roupas.
G: Em que momento sente falta de ser anônima?
CQ: Quando vou pra casa, em Ribeirão. Enche de gente na porta de casa.
Leia a entrevista completa (tá mara!) na#glamourdefevereiro!
Edição de moda: Rita Lazzarotti
Produção executiva: Kariny Grativol (SP) e Laura Addor (RJ)
Beleza: Diego Américo (Amuse-Ment) com produtos M.A.C, Bioderma e Redken
Stylist: Giovanna Grassi
Assistente de beleza: Luis Cambuzano
Assistentes de foto: Caroline Curti, Fabricio Pimentel e Gabriel Stefanini
Tratamento de imagem: Edson Guberovich
Fonte: Glamour