Jaques Wagner diz que se houver convite, assumirá a Casa Civil
Por Redação Publicado 30 de setembro de 2015 às 12:14

Segundo Blog da Cristiana Lôbo, ministro é cotado para o cargo.
Dilma Rousseff deve anunciar a reforma ministerial até esta quinta (1º).

Cotado para trocar de cadeira na reforma ministerial, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou nesta quarta-feira (30) que, se houver convite da presidente Dilma Rousseff, ele está disposto a suceder Aloizio Mercadante na chefia da Casa Civil.

Na tentativa de conter as contantes rebeliões na base governista, a presidente prepara mudanças no primeiro escalão que devem ampliar o espaço do PMDB no governo.

Cedendo às pressões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT e do PMDB, Dilma decidiu tirar Mercadante da Casa Civil – uma das pastas mais estratégicas do governo – e deslocá-lo novamente para o Ministério da Educação.

Com esse movimento, a petista abre espaço para o ex-governador baiano Jaques Wagner migrar para dentro do Palácio do Planalto, no comando da Casa Civil. Lula é um dos maiores defensores da troca.

“Se for ter um convite, a gente sempre assume a tarefa. Sou parte desse projeto, o que eu puder ajudar, eu vou continuar ajudando”, ressaltou Jaques Wagner após participar de uma audiência na Câmara dos Deputados.

A transferência do ex-governador para a Casa Civil deve gerar uma dança das cadeiras na Esplanada dos Ministérios. Além do retorno de Mercadante para o MEC – pasta que ele já comandou no primeiro mandato de Dilma –, Aldo Rebelo deve trocar a chefia da Ciência e Tecnologia pelo comando do Ministério da Defesa.

PSB
Assessores da Presidência ouvidos pelo G1afirmaram nesta quarta que, em meio às articulações do governo em torno da reforma ministerial, Dilma passou a cogitar a possibilidade de oferecer um um ministério ao PSB, na tentativa de trazer a legenda novamente para a base governista.

Os socialistas integravam o governo petista desde o primeiro mandato de Lula, porém, a legenda rompeu com Dilma no ano passado, quando o ex-governador Eduardo Campos decidiu concorrer ao Palácio do Planalto. Desde então, o PSB adotou uma postura independente no Congresso Nacional.

Fonte: G1