A jornal italiano, Tite revela contato de seleções e sonha com duas potências
Por Redação Publicado 29 de setembro de 2015 às 12:16

Técnico do Corinthians diz ter sido procurado por Japão, Paraguai e Peru, e também pelo Inter de Milão, mas que adoraria dirigir Itália ou Espanha “depois de 2018”

Campeão do Mundial de Clubes, da Libertadores e do Brasileirão com o Corinthians, e novamenteliderando o torneio nacional com folga pelo Timão, Tite está com moral fora do país. O treinador foi entrevistado pela Gazzetta Dello Sport, mais tradicional jornal de esportes da Itália, e revelou ter sido procurado por três seleções estrangeiras. Falou também de um contato do Internazionale de Milão em 2013. E revelou seu sonho de dirigir duas potências europeias: Itália e Espanha.

– No futuro eu gostaria de comandar uma seleção nacional, não necessariamente do Brasil. Eu gostaria de dirigir a Itália ou a Espanha, mas depois de 2018, quando fecha meu ciclo (no Corinthians). Eu tenho um contrato de três anos aqui, mas que estipula que, a cada ano, podemos sentar e ver o que fazer na próxima temporada – disse Tite.

O treinador contou que, em 2013, foi procurado por uma pessoa ligada ao Internazionale de Milão.

– Em 2013, depois de ganhar a Copa do Mundo e Libertadores com o Corinthians, um agente se aproximou de mim com a chance de comandar a Inter. Mas, em seguida, desapareceu. Eu estava ocupado com o Corinthians, eu não podia desistir.

Na entrevista, Tite lembrou sua origem italiana (o sobrenome dele é Bachi). Questionado sobre Luiz Felipe Scolari, outro gaúcho de ascendência italiana, o treinador do Corinthians disse que ele foi uma inspiração “só no começo”.

– No Rio Grande do Sul existem duas escolas de treinadores. Esse jogo feito de passes, de triangulação, de Ênio Andrade, que eu sigo. E o de Scolari, com muito contato físico, bolas altas na área. Mas o respeito por ele é inalterado.

Tite também lembrou do estágio que fez com Carlo Ancelotti no Real Madrid, no ano passado, elogiando a “humildade” do treinador italiano e o comprometimento de jogadores como Cristiano Ronaldo e Sérgio Ramos “mesmo nos treinos”.

Fonte: Ge