Betty Lago morre vítima de câncer no Rio
Por Redação Publicado 13 de setembro de 2015 às 15:26

A atriz e ex-modelo lutava contra a doença há 3 anos. Betty morreu em casa, aos 60 anos. Corpo será cremado nesta segunda-feira (14), no Caju

Morreu na manhã deste domingo (13) em sua casa, no Rio de Janeiro, a atriz e ex-modelo Betty Lago, aos 60 anos. Vítima de um câncer na vesícula, ela lutava contra a doença há três anos. “E o dia amanheceu assim, triste e lindo ao mesmo tempo”, postou Patty Lago, a filha da atriz e ex-modelo na rede social Instagram. Betty também deixa um filho, Bernardo, fruto do seu casamento de 10 anos com o ator Eduardo Conde, que morreu em 2003. Betty será cremada nesta segunda-feira (14), às 15h, na Capela 6 do Cemitério de São Francisco Xavier, o Caju, no Rio de Janeiro.

ambém na rede social, a ex-modelo Andrea Dellal postou: “Muito triste, minha amiga Betty Lago se foi…descanse em paz”. Em papo com a coluna, Dellal, que trabalhou com Betty no exterior por anos, lamentou: “Era uma mulher guerreira, maior que a vida, nunca deixou que a doença se abatesse sobre ela. Lutou até o fim. Perdi uma grande amiga. Quando Betty se mudou para a Europa para seguir com a carreira de modelo, ela morou na minha casa comigo e com a minha irmã. Nós nos ajudamos muito, vivemos momentos maravilhosos. Vou sentir muito a sua falta”, disse, emocionada. Betty Lagardère também fez questão de prestar sua homenagem. “Sua elegância conquistou grandes costureiros como Jean Paul Gaultier, Yves Saint Laurent. Ela levou as cores do Brasil para as passarelas. Vá com Deus Betty”, escreveu Lagardère nas redes sociais.

Outra modelo pioneira, Dalma Callado foi surpreendida com a notícia pela coluna. “Nós éramos muito amigas. Ela veio para a Europa depois de mim, mas sempre trabalhamos juntas, para os mesmos estilistas. Ela era uma personagem, uma mulher vibrante, cheia de garra, foi logo desejada pelos maiores designers da moda. Quando voltou ao Brasil, mergulhou nessa nova profissão, de atriz, e mostrou um talento imenso, inspirando tanta gente. É uma perda que não dá para ser medida”, afirmou. O estilista Alexandre Herchcovitch também se manifestou. “Ela era única. Nós te amamos”, escreveu ele em seu instagram.

Betty descobriu a doença em março de 2012, após ser internada com urgência sentindo fortes dores abdominais na clínica São Vicente, no Rio. Depois de uma cirurgia na vesícula, logo iniciou o tratamento quimioterápico para o combate do câncer na vesícula e depois no fígado. Ela estava em seu apartamento, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. “É um momento muito triste, estávamos confiantes de que ela sairia dessa”, disse à coluna Guilherme Linhares, que foi casado com a atriz. Há cinco meses ela namorava o ator Clovys Torres.

Betty, que estreou como atriz há mais de duas décadas após uma bem-sucedida carreira como modelo no exterior por 15 anos, nunca escondeu de ninguém que enfrentava a doença. Quase sem cabelo por conta do tratamento do câncer, ela continuou com a sua rotina. Confiante e otimista, foi fotografada várias vezes passeando sorridente na companhia de amigos com a cabeça raspada.

Carreira de modelo

No início da década de 1970, Betty foi descoberta pelo fotógrafo Evandro Teixeira e, sete anos depois, foi tentar a sorte no exterior. Passou 15 anos se dividindo entre as principais passarelas da França, Itália e Estados Unidos. Desfilou para estilistas como Pierre Cardin e Azzedine Alaïa, Valentino, Thierry Mugler, de quem inclusive foi musa. “Era uma modelo cheia de personalidade e uma mulher extraordinária. Trabalhou para mim diversas vezes. Fazia parte dessas brasileiras magnéticas”, disse Azzedine Alaïa. O estilista italiano Valentino, em conversa com a coluna, lamentou a morte da ex-modelo neste domingo (13): “Betty Lago foi uma das grandes musas que o Brasil deu à moda”.

Modelo de carreira internacional, surgiu pela primeira vez na televisão na pele da sofisticada Natália, na minissérie Anos Rebeldes (1992), de Gilberto Braga – ela já havia feito cursos de interpretação entre 1988 e 1991, na reta final de sua carreira de modelo. Dois anos depois era uma das protagonistas da novela Quatro por Quatro, também na TV Globo. A parceria bem sucedida com o autor Carlos Lombardi continuou por diversas outras obras do novelista, como Vira-Lata, Uga Uga, O Quinto dos Infernos, Kubanacan, Pé na Jaca e Guerra e Paz.

Estreou como apresentadora de televisão com o programa GNT Fashion, que também dirigiu durante cinco anos, na GNT. A partir de 2005 passou a ser debatedora do Saia Justa, no mesmo canal. Atualmente apresentava o programa Desafio da Beleza, também no GNT, ao lado da modelo Mariana Weickert. “Estou com o coração despedaçado pela despedida da minha amiga, minha parceira…A tua história, tua garra, teu astral e força de viver foram sempre serão inspiradores. Descanse em paz minha amiga”, postou Mariana Weickert nas redes sociais.

Fonte: Época

 

Notícias O Estado pode ser ressarcido pelos gastos com trotes aos serviços de emergência, que envolvem remoções, resgates, combates a incêndios e ocorrências policiais. É o que defende o projeto do deputado Cabo Almi (PT), que foi apresentado na Assembleia. Veja Mais › Prefeitura pode remanejar servidor ou chamar aprovados, sugere juiz › Decisão de romper convênios é forma de estancar sangria nos cofres, diz juiz A proposta ainda prevê que esta cobrança (ressarcimento) será feita via fatura do serviço telefônico, que originou a chamada e o trote aos serviços de emergência. O valor desta reparação pode começar por 50 uferms, que equivalem a R$ 1.219,00. Se houver reincidência nesta atitude, pode ter que pagar o dobro. Caberá aos órgãos e as instituições públicas que realizam estes serviços de emergência, divulgarem as tabelas de consumo, com cada etapa das rotinas de atividades, descrevendo os custos de triagem das chamadas, assim como os deslocamentos das equipes. O autor do projeto diz que a intenção é diminuir o número de trotes recebidos pelos serviços públicos, com o ressarcimento dos gastos. “Estes trotes desviam recursos e esforços financeiros e humanos dos responsáveis pela segurança pública”, justificou. A matéria foi encaminhada para as comissões permanentes, para depois ser apreciada em duas votações no plenário da Assembleia. Os deputados devem avaliar a legalidade e o mérito da proposta. Caso seja aprovada, segue para sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).