Valor da produção agropecuária cresce 0,63% atinge R$ 469,6 bilhões
Por Redação Publicado 14 de agosto de 2015 às 11:35

Renda das lavouras se mantém abaixo do ano passado e pecuária de corte se destaca com aumento de 9,5% na renda dentro da porteira

A Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura divulgou nesta quinta-feira as estimativas de renda no campo levando em conta os preços praticados em julho, que apontam para um valor bruto da produção agropecuária (VBP) de R$ 469,7 bilhões.

A nova projeção do VBP ficou 0,63% (R$ 2,9 bilhões) acima da renda obtida pelos produtores rurais no ano passado e aumentou 0,79% (R$ 3,6 bilhões) em relação ao valor estimado em junho (R$ 466 bilhões), graças ao aumento dos preços agrícolas, que foram impulsionados pela valorização do dólar.

O VBP das lavouras atingiu R$ 300,9 bilhões e se mantém (-0,1%) abaixo da renda estimada para o ano passado (R$ 301,2 bilhõeS), embora apresente uma recuperação de 1,3% (R$ 3,99 bilhões) em relação ao valor projetado em junho (R$ 295,8 bilhões). O principal aumento mensal (R$ 1,3 bilhão ou mais 2,9%) foi registrado para a cana-de-açúcar, cuja renda passou para R$ 46,2 bilhões.

Outro destaque é o milho, com aumento de R$ 1,16 bilhão (3,2%) na renda em relação a junho, para R$ 37,5 bilhões. O maior crescimento relativo foi para o valor de produção da cebola, que subiu 12,8% no mês e 122% no ano, para R$ 2,861 bilhões em julho.

A soja se mantém como principal produto do agronegócio brasileiro, respondendo por 20,3% da renda das lavouras e por 31,7% do VBP total. Na estimativa de julho a renda da soja atingiu R$ 94,6 bilhões, valor 2,8% acima do ano passado e 0,3% abaixo do estimado em junho.

O VBP da pecuária aumentou 2% (R$ 3,3 bilhões) em relação ao ano passado e atingiu em julho R$ 168,8 bilhões. Na comparação com julho houve recuo de 0,2% (R$ 333 milhões). O setor vem sendo sustentado pelo bom desempenho da pecuária, cuja renda cresceu 9,5% em relação ao ano passado e atingiu R$ 73,2 bilhões.

A produção de frangos apresenta recuo de 6,18% (menos 1,78 bilhão) na renda na comparação com o ano passado para R$ 43,7 bilhões, enquanto a suinocultura cresceu 1% (R$ 132 milhões) para R$ 13,2 bilhões. O VBP do leite recuou 6,2% (menos R$ 1,79 bilhão) para R$ 27,3 bilhões.

Fonte: Portal do Agronegócio

Economia Ministros do Tribunal Superior Eleitoral discutem conceder mais prazo para as defesas da ação Dilma-Temer se manifestarem no processo. Se eles acatarem as chamadas preliminares dos advogados, o julgamento- que começará na semana que vem- pode ser suspenso. O presidente do TSE, Gilmar Mendes, deve marcar o julgamento para o começo da semana que vem. Antes do ministro Herman Benjamin entrar no mérito do seu voto (cassa ou não), ele começa pelas preliminares. As preliminares são contestações e circunstâncias levantadas pelas partes do processo. A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff pediu, antes das alegações finais, que o relator concedesse mais prazo para que eles pudessem analisar documentos sobre a Lava Jato que haviam sido anexados ao processo. Eles queriam cinco dias, mas Benjamin concedeu 48 horas. Segundo ministros ouvidos pelo blog, a corte pode decidir durante o julgamento na semana que vem conceder os cinco dias às defesas. São cinco dias corridos. Se isso ocorrer, o julgamento que deve começar na semana que vem será suspenso e os advogados são intimados. Depois dos cinco dias, as defesas apresentam novas alegações finais e o julgamento já pode ser pautado novamente. O julgamento poderia ser pautado novamente na semana da Páscoa. Na quarta-feira, porém, o feriado no Judiciário começa na quarta-feira. Além disso, o ministro Gilmar Mendes estará no exterior. Neste cenário, o ministro Henrique Neves não participa do julgamento. O mandato de Neves acaba dia 16 de abril. Na semana seguinte à da Páscoa, o ministro Gilmar Mendes participará de um evento no exterior, que começa dia 18 de abril em Portugal. Depois, ele acompanha no domingo dia 23 de abril eleições presidenciais na França. Sua previsão de volta é a última semana de abril. Nas contas de integrantes da corte, o julgamento só deve ter nova data a partir da última semana de abril.